TC das órbitas

Tomografia computadorizada

O que é TC das órbitas?

A tomografia computorizada (TC) das órbitas é um exame de diagnóstico médico que nos permite avaliar esta região anatómica e desta forma diagnosticar diversas patologias (doenças). Veja mais informação em “indicações da TC da órbita”.

A órbita é uma cavidade do esqueleto da face onde se “encaixa o olho”. Anatomicamente tem uma forma de pirâmide, permitindo acomodar o bulbo do olho, os músculos que permitem a movimentação do olho, os nervos, os vasos sanguíneos e o aparelho lacrimal (para a produção de lágrimas).

A denominação tomografia axial computorizada (TAC) das órbitas é ainda, na atualidade, rotineiramente usada na prática clínica. Contudo, a denominação tomografia computorizada (TC) das órbitas é a mais correta, dado que o termo “axial” que derivava da tecnologia usada nos equipamentos mais antigos deixou de ser praticamente usada, e como tal, o exame passou simplesmente a designar-se por tomografia computorizada (TC) das órbitas.

Indicações da TC das órbitas

A TC das órbitas é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico de diversas patologias (doenças). Como alguns exemplos de problemas que este exame pode permitir diagnosticar ou ser usado no diagnóstico diferencial de diversas patologias, podemos referir:

O exame é, por norma, requisitado na presença de alguns sinais e sintomas. São exemplos:

Uso de contrastes na TC das órbitas

A tomografia computorizada (TC) das órbitas com contraste permite avaliar o comportamento vascular (dos vasos sanguíneos que transportam o sangue – veias e artérias). Para tal, os produtos de contraste iodados são administrados por via endovenosa (EV) antes da realização do exame.

Em alguns doentes, existem riscos acrescidos no uso de contrastes. O agravamento da função renal e as reações alérgicas são alguns dos efeitos secundários ou colaterais que podem ocorrer. O efeito secundário mais receado é o choque anafilático, sendo, porém, uma complicação rara e que pode ser tratada nos centros com meios adequados. Por isto, a utilização de produtos de contraste iodados está contra-indicada em pacientes com insuficiência renal grave e com história de reação anafilática (anafilaxia) prévia.

Como é feita a TC das órbitas?

A radiação ionizante é a tecnologia base empregada na tomografia computorizada. A radiação é emitida, trespassando as estruturas do corpo humano (neste caso das órbitas) em direção a um detetor (recetor). A imagem é originada a partir da radiação emitida vs recebida. Por meio de algoritmos computacionais (daí a designação computorizada) são concebidas as sequências de imagens utilizadas para diagnóstico médico.

O exame é executado por um técnico de radiologia. O doente deve conservar-se em repouso absoluto, uma vez que qualquer movimento pode modificar as condições de obtenção da imagem e danifica-la. O paciente não sente qualquer tipo de dor durante a realização do exame.

As imagens são adquiridas e arquivadas, por norma em sistemas digitais designados por PACS (arquivos de imagem digital médico em formatos standrd, tipicamente DICOM). Posteriormente, o médico radiologista examina as imagens e interpreta o exame, distinguindo o que é normal do patológico (apresenta doença). Esta interpretação ocasionará a redação de um relatório da responsabilidade do especialista em radiologia.

Os resultados do exame são conhecidos somente após a validação do relatório final por parte do médico radiologista. O estudo de TC das órbitas será considerado normal se as estruturas observadas não expuserem alterações consideráveis ou originadoras de dúvidas. Caso contrário, o médico relatará o observado, podendo em algumas situações serem suscitadas dúvidas que requeiram a utilização de outros métodos de diagnóstico.

Quem pode realizar o exame?

A TC das órbitas pode, habitualmente, ser feita por qualquer pessoa. No caso de necessidade de realização do exame em crianças, o estudo poderá ser efetivado com sedação (anestesia).

A gravidez constitui uma contra-indicação relativa para a realização de estudos imagiológicos que apliquem radiação ionizante, pelo que a mulher grávida não deverá ser sujeita a TC. Porém, em função do contexto clínico, poderá estar aconselhada a execução de TC durante a gestação (por exemplo em casos de traumatismos e sem recurso a outros MCDT).

Quanto tempo demora o exame?

A duração média para execução da TC das órbitas é de 10 minutos. Posteriormente à efetuação do exame, o Médico Radiologista terá de relatar o exame, sendo o tempo necessário muito incerto e dependente da urgência do exame.

Clínica de Imagiologia

É necessária preparação?

Não é essencial fazer qualquer preparação prévia para executar a TC das órbitas, exceto manter jejum em caso de administração de contraste conforme descrevemos a seguir.

O paciente pode tomar a medicação habitual, salvo se houver comunicação expressa do Médico, em sentido contrário.

É necessário jejum em TC?

O doente deverá encontrar-se em jejum, nunca inferior a 4 horas, nos casos de administração de contraste (TC das órbitas com contraste). Neste caso, o doente deverá ser informado previamente pelo Serviço de Radiologia onde irá realizar o exame.

Os exames de TC sem contraste não necessitam de jejum.

Quanto custa uma TC das órbitas?

Quando o exame é concretizado a título particular, o preço da TC das órbitas é definido pela clínica de imagiologia que executa o exame.

Para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) os exames são comparticipados pelo estado. O utente apenas terá de pagar o valor da taxa moderadora (se não estiver isento). Para os beneficiários da ADSE e de outros subsistemas, o utente apenas terá de pagar o valor da taxa moderadora. No caso dos seguros de saúde, o preço depende das condições associadas ao seu plano de seguro.

Veja onde fazer a TC das órbitas, e mais informações sobre o preço dos exames e contactos de clínicas de imagiologia em Portugal selecionando o seu concelho.

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