Cirurgia Minimamente Invasiva

Cirurgia minimamente invasiva do pé e tornozelo

O papel da cirurgia minimamente invasiva do pé e tornozelo

A cirurgia minimamente invasiva existe já há muitos anos, mas classicamente as técnicas minimamente invasivas estavam reservadas para os casos menos graves e permitiam apenas pequenas correções.

Atualmente, com a evolução técnica e tecnológica, a cirurgia minimamente invasiva tem vindo a evoluir cada vez mais, permitindo hoje um enorme leque de opções, com correção de deformidades graves, reconstruções ligamentares, ou mesmo transferências de tendões.

A possibilidade de realizar cirurgia orientada por artroscopia ou por radioscopia, permite que os procedimentos sejam realizados de forma mais simples e com melhor visualização do que pela técnica clássica aberta.

Em que casos podemos recorrer a cirurgia minimamente invasiva?

Em praticamente todos os casos poderá haver lugar à cirurgia minimamente invasiva. Dado ser menos agressiva, sobretudo, para a pele e para as partes moles, a cirurgia minimamente invasiva permite uma recuperação potencialmente menos dolorosa e mais rápida.

Tratamento cirúrgico do hallux valgus

Atualmente, é possível corrigir o hallux valgus por cirurgia minimamente invasiva, mesmo quando a deformidade é grave.

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Tratamento cirúrgico do pé plano e pé cavo

Em alguns casos, as osteotomias realizadas no tratamento do pé plano e do pé cavo podem ser realizadas por via percutânea. Também algumas das fusões articulares (artrodese) podem atualmente ser realizadas por via artroscópica.

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Tratamento cirúrgico da artrose do tornozelo

Como dito previamente, a cirurgia de artrodese pode ser feita por técnica minimamente invasiva. Também a cirurgia conservadora na artrose do tornozelo é realizada preferencialmente por via artroscópica.

Saiba, aqui, tudo sobre cirurgia da artrose do tornozelo.

Tratamento cirúrgico da instabilidade crónica do tornozelo

A reconstrução ligamentar, a técnica mais utilizada no tratamento da instabilidade crónica do tornozelo, é classicamente realizada por via aberta. No entanto, atualmente já é possível, em muitos casos, realizar por técnica minimamente invasiva, nomeadamente por via artroscópica.

Saiba, aqui, tudo sobre instabilidade crónica do tornozelo.

Tratamento cirúrgico dos dedos em garra

A correção das deformidades dos dedos do pé pode também ser efetuada por via minimamente invasiva, com bons resultados.

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Complicações na cirurgia minimamente invasiva

Tal como na cirurgia aberta, existem riscos nestas técnicas cirúrgicas, apesar da menor agressividade, os riscos cirúrgicos são relativamente iguais aos da cirurgia aberta.

A grande vantagem destas técnicas minimamente invasivas reside sobretudo na recuperação pós operatória e no potencial para complicações de cicatrização da ferida cirúrgica.

Pós-operatório na cirurgia minimamente invasiva

Como referido previamente, a utilização de técnicas minimamente invasivas permite obter um pós-operatório com menos dor. Se a técnica utilizada for adequada, os resultados obtidos podem ser tão bons como quando se utiliza a técnica clássica (aberta).

Recuperação após a cirurgia minimamente invasiva

Por ser menos dolorosa, a recuperação após uma cirurgia percutânea poderá ser tendencialmente mais rápida. Ainda assim, na maioria dos casos a diferença não será significativa.

Clínica de Ortopedia