TC dos membros

A tomografia computorizada (TC) ou tomografia axial computorizada (TAC) dos membros é um exame que serve para ajudar o médico no diagnóstico de diversas patologias (doenças), que afetam os membros superiores (ombro, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão) ou os membros Inferiores (coxa, joelho, perna, tornozelo, calcâneo e pé).

A radiação ionizante é a tecnologia base usada na tomografia computorizada, cujo princípio de funcionamento é idêntico à radiologia convencional (radiografia) também usada na medicina. Todavia, por via de algoritmos complexos e socorrendo-se de sistemas informáticos (computorizada), são geradas as imagens utilizadas para diagnóstico médico.

O médico radiologista (especialista em radiologia) após a observação das imagens geradas pode distinguir entre aquilo que é normal e patológico, efetuando assim o diagnóstico médico.

Indicações da TC dos membros

Este método de estudo está indicado para avaliar alguns sintomas associados aos membros como a dor ou tumefações.

Permite também a avaliações das articulações, mas sobretudo o componente ósseo. A avaliação dos componentes de tecidos moles como ligamentos e tendões deve ser efetuado com o recurso preferencial à RM.

Como é feita a tomografia?

Antes da realização do exame devem ser retirados todos os objetos metálicos de que se faz acompanhar, nomeadamente, o relógio e acessórios em geral.

Posteriormente, o doente é colocado em decúbito dorsal (“barriga para cima”) na mesa que, irá correr para o interior do aparelho de TC, de modo a podermos dar início ao exame.

A TC é executada por um Técnico de Radiologia que durante a concretização do exame, dará, ao paciente, instruções via intercomunicador. Este deverá manter-se completamente imóvel, visto que qualquer movimento terá influência na qualidade da imagem gerada. Em qualquer momento do exame, o doente poderá pedir que o mesmo seja interrompido, caso sinta algum tipo de desconforto e/ou incómodo.

Numa fase posterior, o médico radiologista (especialista em radiologia) analisará as imagens e efetuará o relato do exame. O estudo será considerado normal se as estruturas analisadas não revelarem alterações significativas ou suspeitas. Em caso de alterações, o radiologista descreve os achados imagiológicos que devem ser relacionados com a história clínica e outros meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT).

Os resultados do exame serão somente conhecidos após a validação do relatório final por parte do médico radiologista. O tempo para a disponibilização do relatório é muito variável e depende da urgência do exame.

Quem pode realizar o exame?

Qualquer pessoa poderá, por norma, realizar um estudo de TC de uma forma rápida e cómoda. Em caso de realização da tomografia em crianças, o exame poderá ser executado com recurso a sedação (anestesia).

A gravidez constitui, efetivamente, uma contraindicação relativa para a concretização de estudos imagiológicos que empreguem radiação ionizante, pelo que a mulher grávida não deverá ser, em condições normais, submetida a TC.

Tempo de execução da TC dos membros

A duração do exame varia conforme o tipo de órgão em observação. A duração média é de 5 minutos para a execução do exame.

O tempo necessário para que o exame seja relatado e os resultados conhecidos é muito variável.

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É necessário jejum?

O paciente não necessita estar em jejum, salvo nos casos em que existe a necessidade de administração endovenosa de produto de contraste iodado (TC dos membros com contraste). Nestes casos, o doente deverá estar em jejum, nunca inferior a 4 horas.

Quanto custa uma TC dos membros?

Quando o exame é executado a título particular, o valor do exame é determinado pela clínica de imagiologia que efetua a TC. Como “ordem de grandeza” podemos dizer que o valor se situa, geralmente, entre uma e poucas centenas de euros.

Em caso de existir convenção com clínicas do setor convencionado do estado, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) apenas necessitam de pagar o valor da taxa moderadora, caso não esteja isento do seu pagamento. Ou seja, o exame é comparticipado pelo estado, cabendo ao utente o pagamento de uma taxa muito inferior ao real valor do exame.

De igual modo, para os beneficiários da ADSE e de outros subsistemas, o utente apenas terá de suportar o valor da taxa moderadora.

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