Urticária

Urticaria

O que é urticária?

O termo urticária refere-se a um distúrbio clínico de alterações da pele que cursam com uma erupção cutânea que consiste em pápulas (“babas”) que geralmente se estendem por toda a superfície do corpo, acompanhadas de muito prurido (comichão). É muito característico as pápulas desaparecerem em poucas horas e surgirem noutra localização. Tipicamente não deixam qualquer lesão residual na pele.

O termo urticária provém do latim Urtica, que significa urtiga. É assim designada porque as lesões na pele são idênticas às provocadas pelo contacto com as urtigas dos campos. Estas plantas provocam libertação de uma substância chamada histamina que está presente nas células da pele, os mastócitos.

É importante explicar que esta libertação de histamina e outras substâncias pelas células da pele pode acontecer devido a múltiplas causas, entre elas uma reação alérgica (urticária alérgica, a forma a que os doentes mais se referem como alergia na pele), mas muitas outras vezes as células ativam-se por estímulos não-alérgicos e, por vezes, não se consegue mesmo descobrir a causa desta doença.

Trata-se de uma patologia comum, afetando todas as idades, incluindo bebés desde os primeiros meses de vida. As causas mais frequentes são diferentes nas crianças e nos adultos. Urticária infantil ou na criança é na maior parte das vezes aguda e de causa infecciosa, ao passo que a urticária crónica afeta principalmente o sexo feminino, entre os 30 e os 40 anos de idade.

Tipos de Urticária

Para classificar os diferentes tipos de urticária levamos em consideração a duração da doença e as causas subjacentes. Assim, no que diz respeito à duração, considera-se urticária aguda quando dura menos de 6 semanas e urticária crónica quando excede as 6 semanas. Veja mais informação em urticária aguda e urticária crónica.

Relativamente às causas, consideram-se dois grandes subgrupos: urticária espontânea e urticárias induzíveis (ou urticárias físicas). As urticárias induzíveis incluem vários subtipos consoante o factor mecânico/físico que induz a lesão.

Urticária espontânea

Aguda

Pápulas e/ou angioedema que ocorre de forma espontânea durante <6 semanas

Crónica

Pápulas e/ou angioedema que ocorre de forma espontânea durante> 6 semanas

Urticárias induzíveis

Urticária ao calor

Causada por contato da pele com ar/água/sólido quente

Urticária de pressão

Causada por pressão sobre a pele; nestes casos as lesões podem surgir apenas 3-12 horas após o estímulo mecânico, e nesse caso designa-se urticária de pressão tardia

Urticária ao frio

Causada por contato da pele com ar/água/sólido frio

Urticária solar

Factor desencadeante: luz visível e/ou ultravioleta

Urticária dermatográfica

Desencadeada por fricção da pele; o aparecimento de pápulas só se verifica 1 a 5 minutos depois, por isso por vezes é também conhecida como urticária factícia)

Urticária vibratória

Factor desencadeante: vibração (por exemplo, martelo pneumático)

Urticária aquagénica

Desencadeada por contato com água a qualquer temperatura

Urticária de contato

Causada pelo contato a uma substância à qual a pessoa é alérgica, por exemplo as gramíneas

Urticária colinérgica

Causada por aumento da temperatura corporal, de causa interna ou externa ao organismo (por exemplo, banho de água quente, febre, exercício, stress emocional, etc.)

As urticárias alérgicas podem ser causadas por medicamentos (urticária medicamentosa) ou alimentos (urticária alimentar).

A urticária pode condicionar uma enorme instabilidade emocional pelo incómodo dos sintomas e pelas limitações que implica nos contatos e relações interpessoais. A labilidade emocional induzida pela doença pode agravar um distúrbio psicológico pré-existente, daí as designações de urticária nervosa ou urticária emocional. Tem implicações muito relevantes no sono, devido ao agravamento dos sintomas durante a noite, motivo pelo qual, por vezes, se ouve falar em urticária noturna.

Por vezes, pode aparecer urticária e angioedema, que consiste em inchaço e ocorre quando as lesões comprometem a camada mais profunda da pele (derme). É mais frequente nas zonas de pele mais fina, como os lábios ou os olhos, mas pode acontecer em qualquer localização e em situações mais graves pode ser tão intensa que provoca deformação dessa zona.

Perante um doente com urticária, é importante excluir tipos diferentes de patologias que apresentam lesões urticariformes como parte do espectro das suas manifestações clínicas e, por isso, é tão importante o seguimento por um médico Alergologista com experiência nestas patologias. Existem doenças em que as lesões poderão parecer, inicialmente, de urticária, mas que, após uma análise mais cuidadosa, se verifica que têm características atípicas, como é o caso da urticária vasculite e da urticária pigmentosa. Nestas situações o tratamento e prognóstico são diferentes.

Muito frequente é a ocorrência de urticária papular, ou prurigo estrófulo define-se como uma dermatose crónica e recorrente que resulta de uma reação de hipersensibilidade à picada de insetos; é uma patologia frequente na idade pediátrica. Algumas situações de dermatite atópica ou rosácea por vezes são confundidas com urticária.

Urticária aguda

A urticária aguda consiste no aparecimento repentino de uma erupção de pápulas, frequentemente dispersas por grande parte da superfície corporal, com muita comichão e que pode ter ou não angioedema associado. Considera-se urticária aguda quando a duração é inferior a 6 semanas.

A urticária aguda é muito frequente. Estima-se que entre 20-25% das pessoas sofram de um episódio de urticária aguda pelo menos uma vez na vida. Mais frequente em pessoas com doenças atópicas como rinite, asma ou eczema atópico, e nas crianças e adultos jovens.

Apesar de os doentes associarem frequentemente os episódios agudos de urticária a reações alérgicas, nomeadamente por alimentos ou medicamentos, a verdade é que normalmente não é o caso. A maior parte das situações de urticária aguda é de causa infeciosa, provocada por vírus, sobretudo nas crianças. E na maioria dos casos não se chega a saber qual a causa (idiopática).

As alergias alimentares ou medicamentosas podem provocar urticária, mas normalmente quando assim é os sintomas começam pouco tempo após a exposição, desaparecem em poucas horas e repetem-se sempre a cada exposição ao mesmo alimento ou medicamento.

Urticária crónica

Considera-se urticária crónica quando a doença ultrapassa 6 semanas de duração. Não existem dados específicos de Portugal, mas com base em estudos internacionais estima-se que a urticária crónica afete até 1% da população a qualquer dado momento, sendo que cerca de 2/3 dos casos são de urticária espontânea.

A duração total dos sintomas da urticária nestes casos é variável, podendo estender-se até 6 meses em aproximadamente 50% dos casos, ou mesmo ter uma duração superior a 10 anos (20% dos casos).

Na urticária crónica, uma história clínica aprofundada é fundamental para orientar a investigação. O estudo complementar diagnóstico deverá ser direcionado e decidido caso a caso pelo Médico Alergologista.

Sinais e sintomas da Urticária

Os sinais e sintomas de urticária são os seguintes: aparecimento de pápulas (lesão endurecida da pele com relevo/elevação, avermelhada, com o centro mais claro e bordos mais vermelhos, e que quando pressionada com o dedo tem tendência a clarear) que tipicamente causam muita “comichão” ou “coceira” e que podem atingir o corpo todo (urticária generalizada).

Muitas vezes, porém, existe urticária localizada em apenas algumas zonas, como nas mãos, pernas, pés, pescoço, braços, etc. Normalmente não surge urticária no rosto ou face nem na cabeça.

É muito comum que as pápulas desapareçam em poucas horas e surjam noutra localização; também tipicamente não deixam qualquer lesão residual na pele.

Quando as lesões não afetam só a zona mais superficial da pele (epiderme), mas também comprometem a camada mais profunda (derme), pode ocorrer inchaço (angioedema); este é mais frequente em zonas de pele fina, como olhos ou boca.

Lesões semelhantes à urticária mas que não cumprem todos os critérios para o diagnóstico, ou sem “comichão” associada, são por vezes designadas urticariformes.

Por vezes, pode surgir febre, se ocorrer urticária aguda em contexto de uma infeção vírica, por exemplo respiratória ou gastrointestinal. Porém, não é normal na urticária crónica e, em algumas circunstâncias, pode ser um sinal de alarme e sinalizar outras patologias, pelo que deve ser sempre mencionado ao Médico Alergologista.

Veja imagens superiores onde são visíveis manchas de urticária.

Causas da Urticária 

As causas da urticária são diferentes consoante a sua duração. No caso da urticária espontânea aguda é na maior parte das vezes idiopática (não se identifica nenhuma causa) ou infecciosa em que existe associação a uma infeção viral ou vírica. Apenas 9% dos casos se associa a fármacos e 1% alimentar.

A urticária crónica espontânea pode aparecer de uma forma repentina e tipicamente tem um carácter recidivante, com aparecimento de lesões quase diariamente.

A causa e mecanismos por detrás da urticária crónica ainda não estão completamente estabelecidos, mas parecem ter origem no próprio organismo e não devido a causas externas. Os doentes afetados sentem um particular impacto sobre a sua qualidade de vida. Isso ocorre não só pela persistência diária ou quase diária dos sintomas e o incómodo que eles provocam, mas também porque as pessoas afetadas por esta doença procuram incessantemente uma causa para o seu problema. Por isso muitas vezes prescindem de certos alimentos na dieta, acreditando tratar-se de alguma forma de alergia alimentar, ou tentam associar a algumas situações e coíbem-se de utilizar cremes ou detergentes na roupa ou mesmo evitar situações de interação social. Começa uma busca inútil de fatores desencadeantes e, como infelizmente a doença continua a progredir, pode originar uma forte instabilidade emocional e angústia por solucionar o problema.

Em alguns doentes pode haver uma causa auto imune, ou seja, diferentes moléculas do próprio organismo ativam as células da pele induzindo-as a libertar a histamina dando origem aos sintomas de urticária.

Embora seja raro pode estar relacionada com infeções crónicas como o HIV.

Na grande maioria dos casos, a urticária crónica não é reflexo de nenhuma patologia subjacente. Porém, porque existem algumas exceções, sendo conveniente, por vezes, fazer alguns despistes, sempre a critério do médico Alergologista e de acordo com cada situação clínica específica.

fatores que podem agravar os sintomas: situações de stress ou ansiedade psicológica, medicamentos anti-inflamatórios, alimentos libertadores de histamina (como é o caso do chocolate, morangos, etc.), mas eles não são os causadores! A evidência melhor resulta precisamente do facto de quando são eliminados a urticária mantém as suas manifestações.

As urticárias físicas são causadas por estímulos mecânicos e já foram explicadas previamente. São exemplos o dermografismo (é a situação mais comum) a urticária ao frio, a urticária ao calor, a urticária colinérgica (provocada pelo aumento da temperatura corporal mas que os doentes muitas vezes associam ao suor), etc.

A urticária aguda ou crónica, com ou sem angioedema, pode ocorrer na gravidez pelas mesmas causas que a desencadeiam fora deste período. A urticária pode estar associada a alterações hormonais, como é o caso da gravidez, embora a urticária gestacional, unicamente limitada ao período gravídico, seja rara. A situação mais frequente é o agravamento da urticária já existente, embora também haja casos descritos de melhoria durante a gravidez.

Classificação da gravidade

A frequência e duração das lesões deverão ser quantificadas em scores. A classificação de gravidade é habitualmente conseguida através da utilização de uma escala designada “score de atividade da urticária” (UAS, sigla do inglês “Urticaria Activity Score”). Embora a maior parte dos Médicos Alergologistas não utilize de forma regular esta escala na sua prática clínica diária, ela permite quantificar a gravidade da urticária de acordo com a “comichão” e o número de pápulas:

Score

Pápulas

Prurido (comichão)

0

Nenhuma

Nenhum

1

Urticária leve (< 20 pápulas /24 horas)

Leve

2

Moderada (21-50 pápulas/24 horas)

Moderado

3

Urticária grave (> 50 pápulas/24 horas ou grandes áreas confluentes de urticária gigante)

Intenso

Para responder ao questionário, os pacientes devem preenchê-lo todos os dias em 7 dias consecutivos. O ideal é preencher sempre no mesmo horário, e considerar a quantidade de pápulas e intensidade da comichão das últimas 24 horas. A pontuação diária do UAS pode variar de 0 a 6 por dia. A soma da pontuação dos 7 dias consecutivos é o índice UAS7, que pode variar de zero a 42. Quanto maior o índice, mais severa a urticária. Existem também scores de qualidade de vida.

Valores UAS7            

Sintomas

O

Sem Sintomas

1 - 6

Urticária controlada

7 - 15

Urticária ligeira

16 – 27

Urticária moderada

28 – 42

Urticária Grave

A urticária é contagiosa?

Não! A urticária não é uma doença transmissível. Ou seja, não existe a possibilidade de contágio nem a doença se transmite ou se “pega” ou “passa” de uma pessoa para outra.

Diagnóstico da urticária

O médico é o responsável pelo diagnóstico da urticária, que é feito através da observação das lesões cutâneas papulares típicas, com as características clássicas.

Se nas formas agudas o diagnóstico é, na maioria das vezes, muito facilitado pela estreita correlação entre o factor desencadeante e o início de sintomas, já nas formas crónicas é necessária uma descriminação exaustiva. Estes quadros têm um enquadramento diagnóstico próprio que depende de situações específicas avaliadas pelo médico especialista em alergologia.

Nos casos das urticárias físicas, além da observação das lesões, o médico também pode decidir fazer alguns exames com estímulos mecânicos, como é o caso do “teste do cubo de gelo”, para a urticária ao frio, ou teste de riscar da pele (no qual se risca a pele do antebraço ou do dorso com um objeto de ponta romba, habitualmente uma espátula ou estilete) na urticária dermográfica. Na urticária dermatográfica ou dermografismo secundário a pápula aparece depois de pressionar a pele, por exemplo o acto de coçar ou "riscar a pele”.

Complicações da Urticária

Habitualmente não estão associadas complicações nem risco de morte em adultos ou crianças. Apenas é frequente ocorrer alguma labilidade emocional gerada pelo impacto dos sintomas da doença, sobretudo se urticária mais grave ou prolongada.

Em alguns casos em que a urticária se desenvolve por haver uma doença subjacente, essa mesma doença pode causar complicações próprias, como em situações de lúpus ou situações de neoplasia.

Clínica Alergologia

A urticária tem cura?

A urticária aguda é autolimitada, desaparece espontaneamente ao fim de umas semanas (máximo 6 semanas).

A urticária crónica é uma doença difícil de controlar, sobretudo quanto mais tempo tem de evolução. Daí a importância de referenciação atempada a um Médico Alergologista.

Não existem opções terapêuticas curativas. Utilizam-se tratamentos sintomáticos, que melhoram ou eliminam os sintomas, mas que não resolvem o mecanismo que produz a urticária.

É fundamental encontrar o tratamento mais apropriado para cada doente e é possível que não seja eficaz a primeira tentativa, por isso é tão importante ser seguido por algum médico com experiência no tratamento desta patologia.

O lado positivo desta doença, apesar de muitas vezes desesperar médicos e doentes, é que na grande maioria dos casos desaparece ao final de algum tempo sem deixar qualquer sequela. O prognóstico é bom, embora em alguns casos o tempo de duração possa ser longo e a urticária manter-se ativa durante anos seguidos.

Saiba, de seguida, como tratar a urticária.

Tratamento da Urticária

O tratamento da urticária varia conforme se trate da forma aguda ou crónica, conforme descrevemos de seguida.

Tratamento da urticária aguda

O tratamento na urticária aguda consiste na administração de anti-histamínicos (também conhecidos como comprimidos antialérgicos) e, em alguns casos de maior gravidade, também com corticóides. É importante manter os anti-histamínicos durante 1 a 2 semanas para evitar o reaparecimento dos sintomas. Os sintomas desaparecem espontaneamente.

Tratamento da urticária crónica

Na urticária crónica não existe tratamento causal; o tratamento medicamentoso consegue aliviar os sintomas ou mesmo eliminá-los, mas não resolve o mecanismo que produz a urticária. Como os anti-histamínicos e/ou corticosteróides não curam a urticária e apenas atuam sobre os sintomas, fazendo desaparecer as pápulas temporariamente durante a sua toma, assim que se suspendem os fármacos as queixas reaparecem, o que é interpretado pelos doentes como um fracasso terapêutico. É essencial que esta questão seja explicada pelo Médico para evitar expectativas desajustadas. Isto não quer dizer que o tratamento tenha perdido a eficácia, simplesmente tem de se entender que não é curativo, apenas para alívio sintomático!

Pelo contrário, é fundamental entender que justamente o tratamento deve ser mantido de forma constante (mesmo que já não apareçam pápulas) até decisão médica, e não interrompido constantemente, uma vez que os sintomas vão reaparecer, muitas vezes de forma mais grave e de mais difícil controlo.

A primeira linha de tratamento são os medicamentos anti-histamínicos (por exemplo, a loratadina, etc.). Nos casos em que a resposta clínica não é adequada, podem aumentar-se as doses, o que normalmente permite um melhor controlo da doença.

Se continuar a não haver melhoria, devem considerar-se fármacos alternativos, nomeadamente um ciclo de corticosteróides, o uso de ciclosporina, montelucaste, ou o recente omalizumab (tratamento injetável de administração exclusiva hospitalar). A decisão sobre a opção terapêutica pode ser diferente dependendo do caso clínico. A urticária demora a passar, mas quando é seguida com paciência e empenho, quase sempre se encontra uma alternativa terapêutica eficaz que permite ao doente ter uma vida normal.

O doente nunca se deve automedicar e deve tomar a medicação sempre de acordo com a prescrição médica. Não existe qualquer tipo de tratamento natural ou remédios caseiros com efeitos comprovados na urticária, e também não está indicado o uso de qualquer tipo de pomadas.

Todavia, o doente pode tomar algumas medidas em casa que podem ser úteis para acabar com a “comichão”, principalmente à noite: duche com água morna e sabonete/gel de banho adequado a pele sensível, e/ou aplicação de loção de calamina ou de creme antipruriginoso. É fundamental a hidratação cutânea com aplicação de emolientes, particularmente nas formas crónicas.
Como prevenir a urticária ou como evitar “crises”?

Como os medicamentos não curam a urticária e apenas atuam sobre os sintomas, fazendo desaparecer as pápulas temporariamente durante a sua toma, assim que se suspendem os fármacos as queixas reaparecem e, por isso, a melhor forma de prevenir crises de urticária é precisamente manter a medicação de forma constante (mesmo que já sem pápulas) até decisão médica.

Embora os vários tipos de urticária sejam desencadeados por uma grande variedade de fatores, o tratamento da urticária segue alguns princípios básicos nomeadamente prevenção dos fatores desencadeantes (medicamentos, estímulos físicos, tratamento de infeções e processos inflamatórios crónicos, por exemplo) e minimizar os fatores favorecedores de stress e ansiedade.

Alguns alimentos e aditivos alimentares favorecem a libertação de histamina, e pode ser aconselhável fazer dieta nas alturas mais sintomáticas. Isto não significa que o doente não pode comer esses alimentos, mas deve moderar a quantidade consumida. A lista de alimentos a evitar deve ser fornecida pelo Médico, de acordo com o caso clínico e se assim se justificar.

Nos casos de urticária ao frio é importante ter algumas precauções com a ingestão de bebidas frias ou gelados, porque pode ocorrer edema da glote. Também é fundamental estar alerta durante a época balnear, evitando mergulhos rápidos em água fria do mar ou de piscinas, uma vez que o rápido arrefecimento de toda a superfície corporal pode provocar um episódio de anafilaxia grave e consequentemente o risco de morte por afogamento.

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